Resumo Este artigo argumenta que o desenvolvimento de monografias pode produzir novos discursos nos currículos de formação de professores de Ciências e Educação Ambiental, a partir de abordagens emancipatórias. Por meio dos estudos críticos do discurso buscamos entender a relação entre hegemonia e emancipação na formação de professores. Doze monografias de Educação Ambiental foram analisadas, correspondentes ao período de 2015 e 2018. Encontramos nas monografias discursos a partir de perspectivas hegemônicas da questão ambiental voltadas ao gerenciamento, tempo de processo, mitigação de responsabilidades e busca por eficiência; por outro lado, foram encontradas monografias que se referem à luta, resistência, denúncia, comunidade e inclusão de massas populares que instigam práticas insurgentes. Da mesma forma, discursos híbridos aparecerem nas monografias, o que é característico da modernidade liquida ou tardia. Por fim, propomos caminhos contra-hegemônicos da questão do ambiental na formação de professores.
Abstract This article argues that the production of monographs can produce new discourses in the curricula of science and environmental education for pre-service teacher education based on emancipatory approaches. We rely on critical discourse studies to understand the relationship between hegemony and emancipation in pre-service teacher education. Twelve monographs of environmental education published between 2015 and 2018 were analyzed. We found some monographs under hegemonic visions of environmental issues such as management, procedural time, mitigation of responsibility, and the search for efficiency. On the other hand, we found other monographs that referred to the struggle, resistance, denunciation, community, and inclusion of popular masses instigating insurgent practices. Likewise, hybrid discourses have constituted discourses in the monographs, which is typical of late modernity. Finally, we propose non-hegemonic ways to include environmental issues in pre-service teacher science education.
Resumen Este artículo argumenta que el desarrollo de monografías puede producir nuevos discursos en los currículos de formación de profesores de Ciencias y Educación Ambiental, a partir de abordajes emancipadores. Nos basamos en los estudios críticos del discurso para la comprensión de la relación entre hegemonía y emancipación en la formación de profesores. Fueron analizadas 12 monografías de Educación Ambiental realizadas entre 2015 y 2018. Se encontraron monografías elaboradas a partir de visiones hegemónicas de la educación ambiental como la gestión, el tiempo procesual, la mitigación de la responsabilidad y la búsqueda de eficiencia; por otro lado, se encontraron monografías que hacían referencia a la lucha, a la resistencia, a la denuncia, a la comunidad y a la inclusión de masas populares instigando prácticas insurgentes. A sí mismo, discursos híbridos han constituido discursos en las monografías, lo que es propio de la modernidad líquida o tardía. Finalmente, proponemos caminos contra hegemónicos de lo ambiental en la formación de profesores.